Re: Pátio - Tópico Oficial

nielybh Ter Mar 29, 2011 10:28 pm

Recuou um pouco, desconfortável e também um pouco assustado com a encarada do inglês. Será que tinha se metido onde não devia de novo? Mas eles estavam brigando, e realmente odiava brigas, então só quis ajudar quando viu que alguém tinha se ferido!
Ouviu uma voz feminina e imediatamente se virou para a bielorussa, cuja afirmação deixou o italiano um tanto pensativo. Bem, havia pessoas ali que sabiam se comportar, mas se descontrolavam quando sentiam medo ou quando provocados... Não seria o caso dessa vez então?
Tocou levemente o braço do alemão, tendo uma estranha sensação quanto a ele mas não dando muita importância, e falando calmamente.

- Você está se sentindo bem...? Q-Quero dizer, claro que deve estar doendo, mas... N-Não está tonto nem nada disso, vee?

Makaylla012 Qua Mar 30, 2011 5:22 pm

Vendo que o alemão estava bem, ou consideravelmente melhor, soltou-o, ainda olhando para ver se ele realmente não tinha se ferido (e até mesmo deixando-o livre para conversar sem que alguém o interrompesse).

– Por favor, procure alguém que trate dessa ferida o mais rápido possível, aru – pediu, antes de voltar sua atenção ao outro loiro.

Ainda estava um tanto quanto intrigado com a resposta que recebera dele, aquela história de "inimigos" não fazia sentido algum. Também achou melhor tirar o britânico dali e fazê-lo – ou mandá-lo, dependendo do caso – se acalmar antes que ele causasse mais problemas ou saísse ferido. Afinal, não era como se alguém aprovasse o que ele havia feito. Aproximou-se sem realmente querer chamar sua atenção, olhando-o bem antes de falar.

– Então não se importará em vir comigo, certo? – perguntou, sorrindo da forma mais gentil que conseguia e estendendo-lhe a mão direita, esperando por uma resposta mais... Educada, talvez.

yuu grantaine Qua Mar 30, 2011 7:16 pm

((Foi uma madeirada... ;-; ))

Viu o italiano se aproximar do outro loiro. Então estavam juntos, imaginara isto. Chegou a prender a respiração por um minuto, desviando os orbes verdes da dupla e soltando o ar de maneira pesada, pensando na possibilidade de se retirar sem ser visto, mas descartou-a logo que percebeu que o alemão o encarava. Retribuiu o olhar com intensidade, eles chegavam cada vez mais e... Uma voz interrompeu seus pensamentos desconexos, atentando para a aproximação do chinês, os músculso enjirecendo de tensão, por reflexo dando um passo atrás - apenas colocando o pé atrás do resto do corpo. Movia as mãos freneticamente, abrindo-as e fechando-as, talvez como um gesto involuntário para se acalmar.

Por um momento, as esmeraldas cintilaram. Então ele era, na verdade, um aliado? Poderia ser, simplesmente tentou ganhar confiança de seu inimigo. Um sorriso largo se fez presente em seus lábios, quando segurou a mão alheia e passou a puxá-lo para longe dali, algumas vezes olhando para trás com de esguelha. Em uma dessas espiadas, encontrou Pixy, o que desfez a aura de desconfiança que tinha se instalado. Parecia novamente até mesmo com uma felicidade genuinamente infantil.

- Pixy! Por onde andou? Estava te procurando...

Disse à pequena fada, rindo-se. Como ela retribuiu o gesto, voltou a fitar Yao. Se ela não falara nada, não deveria ser uma ameaça.

mah_feh Qui Mar 31, 2011 12:27 am

No exato momento em que o italiano lhe tocou, não estava realmente prestando atenção nele, nem sequer o olhava. Só queria mesmo achar uma forma de passar a impressão de que estivesse tudo bem, não queria perder mais tempo ali. Por isso, puxou o braço e respondeu de forma rígida, bem grosseiramente.

- Eu estou bem, agora se puder nos dar licensa...

Mas, alguma coisa no modo do italiano falar lhe chamou a atenção, aquele jeito lhe era familiar. Tudo bem, imaginava que praticamente todos os italianos falariam com aquele sotaque específico, mas... além disso, aquele "vee" que nunca havia entendido exatamente... Virou a cabeça rapidamente na direção dele, e aquilo fez sua cabeça doer bastante, sua visão saiu de foco por um momento. Segurou no braço dele de leve, enquanto sua visão voltava ao normal.... então, pode encará-lo diretamente.

- F..... Feliciano... ? Não poderia.....

Se lembrava vagamente da última vez que haviam se encontrado, no dia em que ele havia decidido se render... depois daquilo, não se viram mais... mas era inconfundivelmente ele...

Makaylla012 Qui Mar 31, 2011 7:29 am

– Mas o que...

Seu sorriso se desfez quando Arthur tomou-lhe a mão e começou a se distanciar. Aquilo certamente o pegara de surpresa; qualquer um se assustaria se alguém achasse que você era um inimigo e depois te visse como um aliado, sem reais provas para tal. Uma expressão levemente irritada tomou sua face, não estava entendendo mais nada.

– Para onde está indo? – perguntou, tentando acompanhá-lo.

Estava achando estranho quando ele olhava para o lado, talvez procurando alguma coisa. Quando, repentinamente, ele parou, falando com alguém que não conseguiria ver nem se quisesse. Mas sabia o porquê disso, e o chamara justamente para tentar começar o tratamento – se ele deixasse.

Mesmo que estivesse preocupado, não deixou de sentir-se mais aliviado ao vê-lo sorrir. Não compreendeu quando ele o fitou novamente, mas também não tentou. Talvez ele tivesse notado que não o prejudicaria.

yuu grantaine Qui Mar 31, 2011 12:53 pm

Ouviu a pergunta, então parou de devanear, ele deveria ser uma boa companhia. Pixy não se aproximaria, se não o fosse... E avisaria-o, acreditava. Mostrava-se, inclusive, infinitamente mais tranquilo, agora fora de ameaça, até amigável.

- Não sei, ao certo. Algum lugar seguro.

Ficou pensativo assim que respondeu, voltando os olhos para frente sem realmente ver algo e pressionando de leve a mão do outro, em um gesto que não percebeu. Provavemente um reflexo, pois se sentia um pouco acuado naquele lugar. Já não estava mais em seu território. Estava lidando com pessoas desconhecidas... Talvez precisasse de ajuda, mesmo que não fosse admitir em voz alta. E era justamente isso que buscava.

Makaylla012 Qui Mar 31, 2011 1:40 pm

Notou o quanto ele estava nervoso e até inseguro ali, e que não estava se sentindo nada bem. Yao não deixaria que aquilo evoluísse para um mal-estar ou algo pior, e firmou tal pensamento quando sentiu o aperto que ele dera em sua mão. Mordeu o lábio inferior, franzindo levemente o cenho e soltando um longo e profundo suspiro, assim podendo voltar sua atenção novamente a ele, e sorrindo.

– Se não se importar de vir comigo para uma consulta rápida, deixarei você descansar um pouco, aru – disse, mais confiante.

Agora poderia, e iria, tentar resolver seus problemas da melhor forma possível. E talvez assim também conseguisse compreender e se acostumar com o inglês.

yuu grantaine Qui Mar 31, 2011 7:12 pm

Consulta? Do que ele estava falando? Talvez fosse um código para conversa - ou algo parecido. Se pudesse sair daquele ambiente aberto, talvez ficasse mais seguro. Decidido, não esboçou nenhuma reação a mais, esperou que o chinês o guiasse para que pudesse descansar - tinha consciência de que necessitava disso. Iria confiar nele.

nielybh Qui Mar 31, 2011 10:04 pm

Se assustou com o jeito violento do outro puxar o braço para fora de seu alcançe e já estava preparado para ir embora, para não se meter em encrenca com o alemão, quando ao contrário de antes, este o segurou ali pelo braço. Se virou mais uma vez, um tanto confuso, e ao ver aquela expressão de dor no rosto do alemão sentiu algo doer no fundo de seu peito, mas não conseguia saber o que era, nem sequer entendia por que aquilo acontecia e isso apenas piorou ao ouvir seu nome.

- Eh..? Você... Me conhece? E o q-que não poderia? Vee, você precisa de um médico, e rápido!

Makaylla012 Qui Mar 31, 2011 10:10 pm

Sorrindo de forma mais tranquila, apertou de leve a mão que segurava, mudando de direção e o guiando lentamente para dentro da clínica. Seus passos estavam tão calmos quanto sua respiração, era um alívio enorme para ele saber que não precisara usar a força ou ter que chamar alguém. E, também, que conseguira conquistar sua confiança. Só esperava não perdê-la.

– Não se preocupe, aru. – disse, um pouco baixo – Tentarei fazer com que não demore tanto.

mah_feh Sex Abr 01, 2011 1:00 am

No primeiro momento achou normal o italiano não o ter reconhecido... afinal, Feliciano era tão avoado... mas mesmo assim... não era possível ele não se lembrar nem um pouco... seria porque a relação dos dois no passado não havia tido nenhuma significação para o outro? Tentou evitar de pensar nisso no momento, devia se concentrar apenas em achar seu irmão.

- Acho que me confundi... seu nome é bastante comum na Italia não é? Por isso eu te chamei assim - tentou contornar, mas só de conversar com ele daquela forma lhe causava uma sensação incômoda - Não chame ninguém, Feliciano !! - falou no mesmo tom com o qual, naquela época, o "comandava" - Não precisa. Preciso ir, me desculpe se apertei o seu braço.

Virou-se para sair do pátio... twntou se esquecer por um momento que havia encontrado Feliciano, mas aquela sensação estranha não o abandonava... tinha sido um erro terrível ir àquele pátio.

yuu grantaine Sex Abr 01, 2011 5:03 pm

- Certo! Assim poderemos descansar, tem alguma informação que queira me dar, não é?

Comentava em um tom mais baixo, só que certamente animado. Não esperava que realmente ele respondesse, já que também sussurrava para si. Tinha agora a confirmação de que estava em território inimigo! Agora, acompanhado, já não tinha mais tanto receio. Deixou-se levar até a cliníca.

nielybh Dom Abr 03, 2011 7:56 pm

Estranhou aquela resposta. Na verdade seu nome era comum em seu país sim, porém mais como segundo nome, e mesmo a popularidade do nome ainda não explicava o fato dele saber que aquele era seu nome de fato. ...Talvez o conhecesse a mais tempo e as memórias foram apagadas pela doença? Era bem provável já que tinha aquela impressão estranha de já ter visto o rosto do alemão muitas vezes. Mas se era mesmo o caso então precisava saber, nem que fosse para pedir desculpas a ele por não se lembrar e, talvez, consertar as coisas. Quando notou porém, ele estava tentando ir embora, o que deixou o italiano agitado. Num gesto impensado ele agarrou-se ao braço do alemão para impedí-lo de ir embora, e disse quase num tom de súplica:

- Vee~ espera, espera! Fique calmo, eu não vou chamar ninguém se você não quiser, mas você não pode sair por aí ferido assim! B-Bem, eu ainda sei um pouco de primeiros-socorros, eu posso cuidar disso! Por favor, eu juro que não vai demorar nada, e aí você pode ir...

mah_feh Seg Abr 04, 2011 12:07 am

Virou-se novamente quando seu braço foi puxado para tras e ficou encarando-o por um tempo, analisando-o. Não era possível que não se lembrava nem um pouco... o que será que havia lhe acontecido? Mesmo tendo pressa para achar seu irmão, não podia deixar de saber sobre isso...era Feliciano afinal...

- Tudo bem, eu aceito. - lembrou-se de que primeiros socorros era uma das únicas coisas que ele sabia fazer realmente bem. - Mas me diga, Feliciano... como veio para cá? - não poderia perguntar o que havia acontecido com ele naqueles anos... aquilo o confundiria.

Se sentou em um banco ali no canto do pátio e ficou esperando que ele começasse, ainda com uma horrivel sensação de perda. Não conseguia relaxar também, ficava bastante alerta, com uma postura rígida, os olhos meio semi abertos, vigiando os gestos dele.

nielybh Ter Abr 05, 2011 10:34 pm

Pareceu um pouco desconfortável ao ver o alemão se sentar ali num dos bancos e olhá-lo esperando que ele fizesse algo. Na verdade seu plano era levar ele para dentro do prédio, onde poderia lavar o machucado e ao menos passar algo nele para não infeccionar, mas pelo visto não teria tempo o bastante graças à pressa do outro. Deu um pequeno suspiro e se ajoelhou no banco ao lado dele, para ficar mais alto. Olhou discretamente para os lados, conferindo se não havia nenhum enfermeiro por perto e rasgou a barra de sua camisa em uma longa tira de tecido. Como tinha pego a roupa lavada naquele mesmo dia, não havia perigo de ela estar suja, e ao menos ia cobrir o ferimento para que ele não ficasse exposto. Começou então a enrolar a faixa na cabeça do alemão enquanto tentava explicar as coisas.

- Vee~ Eu não me lembro muito bem, mas lembro que estava dando trabalho para minha família em casa estando doente, daí me mandaram para cá... Eu lembro que meu irmão protestou, mas eu disse pra ele que ia ficar tudo bem, que ele poderia me visitar sempre! M-Mas... Ele nunca apareceu aqui antes e hoje... E-Eu não me lembro nem como era o rosto dele...

Parou um instante e tapou a boca. Sua vista estava embaçando por causa de algumas lágrimas que se acumulavam em seus olhos. Era muito doloroso se esquecer da própria família, principalmente alguém tão próximo dele quanto o irmão, mas não podia começar a chorar bem ali, cada uma daquelas pessoas ali tinha uma história de vida mais complicada que a outra e seria um tanto infantil da parte do italiano se ele reclamasse de sua vida, ou pelo menos era assim que ele pensava. Fungou baixinho, controlando as lágrimas e deu um pequeno nó na tira de tecido, prendendo-a firmemente e sorrindo levemente de novo.

- Mas eu ainda tenho quem me visite~! E isso já é algo bom, não é?

mah_feh Qui Abr 07, 2011 9:05 pm

Estranhamente aquilo o aliviou um pouco... se Feliciano não se lembrava nem mesmo do irmão, porque se lembraria dele, afinal? Não se importaria com isso mais... afinal, o italiano estava bem assim... assim ele pensava até o outro começar a chorar. Naquela hora, se asustou um pouco com o que via... era raro vê-lo chorar daquela forma. Esperou que ele terminasse o curativo e se virou no banco para ficar mais ou menos de frente para ele. Depois passou o dedo levemente pelo rosto dele, limpando sua lágrima... ja havia feito aquilo antes?

- É sim... é ótimo ter quem te visite, Feliciano... além disso, seu irmão deve.... - pensando no que o irmão dele poderia estar fazendo esse tempo todo para estar tão ocupado a ponto de não visitá-lo. Mesmo porque eles eram bastante ligados. - ... deve estar.... - não sabia o que dizer. Voltara a pensar sobre o próprio irmão, onde ele poderia estar, e aquilo também lhe incomodava bastante. Ele estava tão perto e mesmo assim não conseguia encontra-lo...

Não disse mais nada, apenas se levantou do banco. Voltaria e continuaria sua procura, também não queria causar mais lembranças ruins ao outro.

- Bem, então... Danke. Nos vemos depois... - se virou para sair.

(Off: desculpe a demora para responder. Estive bem ocupada com a faculdade e afins. =) )

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