Tópico oficial de inscrição para personagens canon

Nome de usuário: IsaWonka
Personagem desejado: Dinamarca
Ocupação: Enfermeiro
(Informação adicional: Como o Himaruya nunca deu nome "humano" para alguns personagens, o nome que pretendo usar para o Dinamarca é "Aleksander Oxenstierna", com o sobrenome do Berwald pelo fato de serem irmãos.)
Escreva um parágrafo curto com ele/a:


Como enfermeiro recém-formado, Aleksander precisava trabalhar em algum lugar. Graduara-se na universidade mais reconhecida da região onde morava e se especializara em psiquiatria e saúde mental — resumindo, gostava das tarefas difíceis.

Por mais de uma vez já escutara coisas como "você, enfermeiro? Não parece!" ou "você jamais será levado a sério nesse meio". Persistira por dois motivos: gostava do que fazia e não aceitava ser desafiado.

Porém, sabia que apenas uma de suas características fugiam um pouco das características dos enfermeiros: de vez em quando, exagerava um pouco no álcool. Entretanto, tal costume nunca havia atrapalhado sua profissão, pelo menos por enquanto.
Pensando melhor... Apenas uma? Era um pouco impulsivo, mas podia se controlar com certo esforço. Também poderia ser cuidadoso quando quisesse.

Deitado no sofá da própria casa, o dinamarquês abriu um sorriso e disse, para si mesmo:
— Um emprego justamente na minha área... Tem que dar certo.
Levantou-se bruscamente e foi até a mesa de vidro próxima dali; abriu a garrafa de uísque, serviu-se e comemorou, solitário:
— Skål!

Nome de usuário: Yuka-chan
Personagem desejado: Berwald Oxenstierna (Suécia)
Ocupação: Médico psiquiatra
Escreva um parágrafo curto com ele/a:

Desde que Berwald havia se formado médico, andava pelos corredores de hospitais e várias clínicas como se fossem sua própria casa.

Já tinha ouvido opiniões a seu respeito, a mais comum delas era a de que as pessoas achavam que a área escolhida não tinha nada a ver com sua personalidade. De qualquer modo, nunca se importara com esses comentários, mas por que não?
Alguém sensível demais não conseguiria trabalhar na área da psiquiatria. Achava que a competência era o fator mais importante, e não a personalidade.

Pacientes precisam ser curados, e não amados.

Não que não se importasse com eles. Realmente desejava achar o controle das doenças mentais — já que muitas delas eram incuráveis. Mas, como sempre, não demonstrava simpatia para ninguém.
Fato é que era um médico experiente e que já conseguira boas carreiras em outros hospitais. Quase sem querer, criara algumas expectativas sobre seu novo trabalho.

Esperava poder enfrentar qualquer situação.

Nome de usuário: Nebbia

Personagem desejado: Islândia

Doença(s): Transtorno de Personalidade Paranóide (desconfiança e suspeitas generalizadas em relação aos outros, interpretando a intenções dos outros como maldosas apesar de não ter provas confiáveis para isso) e Transtorno Afetivo Bipolar (Variação mais grave do Transtorno Bipolar. Instabilidade e oscilação drástica no humor de forma desproporcional ou sem relação com eventos da vida)

Escreva um parágrafo curto com ele/a:

Deitado na cama apenas olhando para o teto, jogava uma bola de basebol de uma mão para a outra. Sua mente vagava longe, para algum lugar que nem ele mesmo sabia onde era. Não pensava em nada, apenas excluía-se do mundo, até que parou de brincar com a bola. Descansou os braços doloridos, como se tivesse carregado um peso enorme durante horas, ao lado do corpo e só então conseguiu concentrar-se para pensar em algo sólido.
Devia ter percebido...
Devia ter percebido que estavam tramando algo e agido rápido. Não sabia como, mas deveria. Qualquer coisa que os impedisse de tacá-lo num lugar como aquele. Queriam levá-lo à loucura e abandoná-lo lá para sempre, tornando sua vida uma coisa inútil. Deveriam ter gasto muito tempo planejando aquilo e sempre suspeitara, mas agiu como idiota e confiou demais...
Sim, devia ter percebido...
Agarrou a bola com mais força, como se fosse feita de isopor e pudesse ser destruída sem maiores esforços. Levantou-se e, com um urro raivoso, lançou-a contra a janela, que se transformou em mil pedaços menores.
Acabou de perder também a bola.
Jogou-se novamente na cama. Não se lembrava do que acontecera antes de entrar naquele quarto. Sua cabeça doía e nada parecia fazer sentido. Sentia um cansaço extremo que fê-lo cair no sono na mesma velocidade em que fechou os olhos.

Nome de usuário: Aaya
Personagem desejado: Rússia
Doença: Esquizofrenia do tipo Indiferenciado em estado grave; Leve estado paranóico. Culpado pelo assassinato de um homem e mandado para o Inneren Frieden para tratamento
Escreva um parágrafo curto com ele/a:

Caminha de um lado para o outro da sala alcochoada. Não era necessário, nada disso era necessário. Que problemas tinha? Nenhum, nenhum. Aquele era um hospital, sabia, e pelas paredes era de doença mental. Mas não precisava disso, não fantasiava, não era depressivo, nem queria matar ninguém. Apenas... Não se importava mais. Não queria mais nada disso, não queria sofrer mais, nem chorar ou sorrir, porque enquanto a felicidade é curta, a tristeza é sempre infinita. Tudo doía demais, já. Separar-se das irmãs, ter suas coisas arrancadas de si, sentir com tanta força que lhe chegavam a doer as entranhas. Não, basta. Basta.

Não gritaria, não forçaria paredes, não feriria ninguém. Não se importava com mais ninguém. Faria o certo, o que todos queriam que fizesse: sorriria. Mas sabia a verdade, sabia que era usado como cobaia, apenas um experimento para saber até onde vai a mente humana. Não cederia a eles. Não cairia.
Sorri para a câmera que sabia, o observava, e acena para ela, o sorriso vazio. Então fala, confessa-se:
- Ele mereceu o que fiz, doutor. Não me arrependo de tê-lo matado. - e, sorrindo mais largamente - Orgulho-me do sangue em minhas mãos.