Sala de Psicoterapia
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Re: Sala de Psicoterapia
Sorriu convencido. Adorava, simplesmente adorava quando admitiam que estava certo! Só que não iria jogar isso na cara do chinês - não dele. Gostava do modo como ele o fitava dentro dos olhos, podia se ver neles - só seus irmãos costumavam encará-lo, mas nessas horas era Arthur quem desviava o olhar aterrorizado. Não queria recordar-se disso, então se concentrou no que ele falava para si, deixando que a mão que fora afastada descansasse na nuca do menor, acariciando a região com as pontas dos dedos. Dessa vez não tentou puxá-lo para um beijo, respondeu-o diretamente - e sem rodeios.
- Não. Por que estaríamos? - Inclinou a face levemente para o lado, quase inocente. - Eu gosto de você, você gosta de mim e eu quero te beijar. E sei que você quer também. Não vejo nada errado nisso!
- Não. Por que estaríamos? - Inclinou a face levemente para o lado, quase inocente. - Eu gosto de você, você gosta de mim e eu quero te beijar. E sei que você quer também. Não vejo nada errado nisso!
Re: Sala de Psicoterapia
Para sua sorte, Arthur não havia dito nada que o incomodasse, e também não tentara fazer nada contra sua vontade. Mas algo lhe dizia que seria apenas por enquanto.
Sua primeira reação ao ser acariciado foi encostar-se, em uma espécie de abraço, ao inglês, como uma forma de se conter. Ao notar que poderia ter instigado-o a continuar, soltou-se, rindo sem graça, se recompondo em seguida e o respondendo.
– Como tem tanta certeza disso, aru? – perguntou, com um pequeno sorriso nos lábios.
Sua primeira reação ao ser acariciado foi encostar-se, em uma espécie de abraço, ao inglês, como uma forma de se conter. Ao notar que poderia ter instigado-o a continuar, soltou-se, rindo sem graça, se recompondo em seguida e o respondendo.
– Como tem tanta certeza disso, aru? – perguntou, com um pequeno sorriso nos lábios.
Makaylla012- Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/02/2011
Idade : 26
Re: Sala de Psicoterapia
Ele ainda perguntava como...?
Céus, depois diziam que Arthur era o doente - e isso realmente não era, só via coisas que as outras pessoas não eram capazes de ver. (Talvez o sentimento do chinês por si se encaixasse nessa categoria, por isso nem mesmo ele o percebia...) Suspirou, mas manteve as feições calmas, fechando os olhos apenas nesse momento, logo fixando os orbes nos do outro, o tom soando como se lidasse pacientemente com uma criança.
- É só ver em seus olhos. - Moveu a mão e o polegar, passando-o pela maçã da bochecha dele, roçando lentamente. - Certas coisas são incontroláveis, não acha? Você deveria saber melhor que eu...
Céus, depois diziam que Arthur era o doente - e isso realmente não era, só via coisas que as outras pessoas não eram capazes de ver. (Talvez o sentimento do chinês por si se encaixasse nessa categoria, por isso nem mesmo ele o percebia...) Suspirou, mas manteve as feições calmas, fechando os olhos apenas nesse momento, logo fixando os orbes nos do outro, o tom soando como se lidasse pacientemente com uma criança.
- É só ver em seus olhos. - Moveu a mão e o polegar, passando-o pela maçã da bochecha dele, roçando lentamente. - Certas coisas são incontroláveis, não acha? Você deveria saber melhor que eu...
Re: Sala de Psicoterapia
Seu sorriso tornou-se uma risada mais visível, ao concluir que o inglês estava convencido de que não havia nada errado em estarem tão próximos, e faria de praticamente tudo para que aceitasse. A ideia de beijá-lo ainda era um pouco estranha...
Segurou-o pelos ombros, olhando-o com a mesma calma, quase com ironia. Mas também não poderia simplesmente recusar e deixá-lo com raiva.
- Claro, mas ainda quero saber o que ganharia com um beijo meu.
Segurou-o pelos ombros, olhando-o com a mesma calma, quase com ironia. Mas também não poderia simplesmente recusar e deixá-lo com raiva.
- Claro, mas ainda quero saber o que ganharia com um beijo meu.
Makaylla012- Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/02/2011
Idade : 26
Re: Sala de Psicoterapia
O que ganharia...?
- Mas não é óbvio? - Sorriu de canto, com um quê de arrogância e tom sedutor, ajeitando uma das mechas castanhas atrás da orelha do menor. - Ele me levaria ao melhor dos mundos. Entraria em êxtase... Uma felicidade que não sei descrever em palavras.
Suspirou, passando o braço pelos ombros dele, mesmo que o chinês fizesse menção de afastá-lo, aconchegando-o contra o próprio corpo.
- "O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te." - Falava lentamente, deliciando-se com cada palavra do grande Shakespeare. Ah...! Poesia. Sempre falava tudo. - Já dizia o grande poeta. Eu não quero recordações, eu quero o presente! O amor seria minha única loucura... Ou sabedoria?
Encostou a lateral da face a do menor, roçando-a ali carinhosa e lentamente e tinha uma emoção inegável quando citava aquelas palavras e apertava-lhe contra si.
- Mas não é óbvio? - Sorriu de canto, com um quê de arrogância e tom sedutor, ajeitando uma das mechas castanhas atrás da orelha do menor. - Ele me levaria ao melhor dos mundos. Entraria em êxtase... Uma felicidade que não sei descrever em palavras.
Suspirou, passando o braço pelos ombros dele, mesmo que o chinês fizesse menção de afastá-lo, aconchegando-o contra o próprio corpo.
- "O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te." - Falava lentamente, deliciando-se com cada palavra do grande Shakespeare. Ah...! Poesia. Sempre falava tudo. - Já dizia o grande poeta. Eu não quero recordações, eu quero o presente! O amor seria minha única loucura... Ou sabedoria?
Encostou a lateral da face a do menor, roçando-a ali carinhosa e lentamente e tinha uma emoção inegável quando citava aquelas palavras e apertava-lhe contra si.
Re: Sala de Psicoterapia
Naquele momento, apenas desejou que ele próprio não estivesse louco, ou acabaria fazendo algo para se arrepender logo depois e aquilo certamente não era o que queria. Mas não sentia como se fosse culpa sua se o loiro o tirava a concentração e o fazia devanear - talvez sua mente apenas ajudasse. Também não admitiria, caso fosse ele mesmo a estar errado, que este poderia estar despertando cada vez mais seu interesse ou algo pior... Não iria, nem que quisesse.
Deixou os braços caírem ao lado do corpo ao ser aproximado e sentir o rosto do maior bastante próximo; pensou, então, que não conseguiria sair tão facilmente como das outras vezes. Desviando o olhar lentamente, pronunciou-se:
- "Amor", você diz... É uma palavra um pouco forte.
Deixou os braços caírem ao lado do corpo ao ser aproximado e sentir o rosto do maior bastante próximo; pensou, então, que não conseguiria sair tão facilmente como das outras vezes. Desviando o olhar lentamente, pronunciou-se:
- "Amor", você diz... É uma palavra um pouco forte.
Makaylla012- Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/02/2011
Idade : 26
Re: Sala de Psicoterapia
─ Não gosta que fale de amor? Posso falar de outras coisas, como paixão ou simples gostar. Mas precisava de algo intenso...
Suspirou, balançando a cabeça negativamente de modo suave. Ele poderia apenas se entregar a sim e render àquele sentimento... Moveu as mãos para a cintura dele, inclinando-se de modo a roçar os lábios próximo ao lóbulo da orelha alheia, sussurrando de modo sedutor.
─ Eu quero que você fique ao meu lado.
Era tarde. O chinês já havia chamado a atenção do britânico. Agora ele não desistiria do que quer tão fácil.
Suspirou, balançando a cabeça negativamente de modo suave. Ele poderia apenas se entregar a sim e render àquele sentimento... Moveu as mãos para a cintura dele, inclinando-se de modo a roçar os lábios próximo ao lóbulo da orelha alheia, sussurrando de modo sedutor.
─ Eu quero que você fique ao meu lado.
Era tarde. O chinês já havia chamado a atenção do britânico. Agora ele não desistiria do que quer tão fácil.
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